E como o visual law pode revolucionar sua abordagem contratual.

É como a gente sempre diz: 

Linguagem é poder e não pode ser uma barreira para o povo tomar consciência de seus direitos

Quando compreendemos nossos direitos nós detemos um poder. O poder de fazer boas escolhas, não tolerar abusos, entender quais são nossos limites e os limites do outro, agindo de modo rápido e eficar, reduzindo danos e potencializando nossas ações.

Mas convenhamos, não é nada fácil acessar as leis e direitos, especialmente em função da linguagem técnica e carregada de juridiquês.

Juridiquês

Uso excessivo e desnecessário de termos e expressões jurídicas.

Nesse cenário, surge o visual law, como uma vertente de um movimento maior, o legal design que compreendem o uso de design e experiência do usuário para potencializar a qualidade da informação, no nosso caso, tornando documentos jurídicos mais atrativos e compreensíveis e garantindo acesso à justiça para todos. 

O Conselho Nacional de Justiça estimula o uso de visual law, desde 2020, por meio da Resolução 347:

Parágrafo único. “Sempre que possível, dever-se-á utilizar recursos de visual law que tornem a linguagem de todos os documentos, dados estatísticos em ambiente digital, análise de dados e dos fluxos de trabalho mais claros, usuais e acessíveis”

Benefícios do visual law nos seus contratos e documentos:

São 3 tipos de benefícios que eu considero mais direitos. 

Posicionamento e branding

Reforce os elementos da sua identidade visual ao longo do documento com as cores, tom de voz, formas, tipografia, destacando os valores e princípios da sua marca. 

Consciência

O visual law eleva a sua consciência e do cliente acerca de todos os detalhes que vão fazer a relação de vocês dar certo, estimulando comportamentos desejados e inibindo aqueles comportamentos indesejados que prejudicam os resultados. 

Lembre-se, bem informados, tomamos melhores decisões e asseguramos a boa-fé nas relações. 

Experiência

Sempre foi chato ler e assinar contratos. É algo tido como protocolar, um mal necessário, algo que beira o constrangimento, afinal, submeter o cliente àquele documento extenso, carregado de termos jurídicos, pode gerar um entrave, uma desconfiança, “ele nem vai ler mesmo”.

A grande questão é:

Por que enviar para o seu cliente contratos e documentos iguais aos que você não lê?

Se o seu cliente não lê o seu contrato isso não é problema dele, é seu também, um problema de comunicação, de efetividade e experiência. Principalmente se você trabalha com criatividade, inovação e tecnologia na era da comunicação, não ser claro, custa caro.